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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Banda Êxtase

Alows, Pessoal! Tudo beleza no fim de semana? Hoje venho falar um pouco sobre um outro projeto musical no qual eu participo como baterista desde janeiro de 2009. É uma banda que está na estrada há uns 13 anos, tocando toda semana. Chama-se Banda Êxtase. A proposta da Banda Êxtase é fazer baile, ou seja, o repertório de um show é composto por músicas nacionais e internacionais de vários gêneros diferentes como: MPB, Samba, Anos 60, 70 e 80, Forró, Pagode, Axé, Pop-rock, Flashback, etc. O estilo de show da banda lembra muito os shows da grande banda Celebrare, e sua especialidade é tocar em festas de casamentos, aniversários, formaturas e comemorações em geral que pedem um show diversificado, longo, animado e dançante, que consiga, ou pelo menos tente, agradar a gregos e troianos. Musicalmente falando é um trabalho interessante, porque exige que o músico pesquise e explore diferentes universos musicais, ampliando seus horizontes e fazendo com que ele tente extrair a essência de cada gênero que terá que tocar. Exige também muita sensibilidade musical e quebra de paradigmas. Por exemplo: um músico que seja rockeiro, que goste só de rock, que toque só rock, vai encontrar muita dificuldade na hora de tocar um samba, e vice-versa. Sendo assim, é preciso ter a mente muito aberta, é preciso olhar para os lados, é preciso saber que ser músico está acima do aprisionamento a um gênero específico. Um músico completo é aquele que toca seu instrumento de maneira plena, é aquele que sabe que a música é infinita, é aquele que explora e suga o máximo de seu instrumento, e não aquele que toca limitadamente, sem ultrapassar as fronteiras de seu gênero musical preferido. Sei que este é um assunto muito controverso, sei que no mundo existe uma infinidade de ótimos músicos que tocam apenas seu gênero específico, e inclusive eu sou admirador de muitos destes. Sou fã de carteirinha de músicos como Mike Portnoy, John Petrucci, Neil Peart, Steven Wilson e Eddie Van Halen que, cada um com suas particularidades, tocam apenas Rock. Mas também sou fã do Kiko Loureiro, que apesar de ser um puta guitarrista internacionalmente conhecido no mundo do heavy-metal, aceitou um convite para tocar choro no festival Chorando Sem Parar, em São Carlos, interior de São Paulo, em dezembro do ano passado. Ele descreveu suas experiências neste evento em seu blog, quem quiser pode clicar aqui para ler o que ele disse. Enfim, eu acredito que a música, em sua plenitude, está acima das limitações impostas pelos gêneros e grupos. Acredito que toda e qualquer experiência musical, seja numa ópera ou numa festa de uma tribo indígena, é válida para o crescimento do músico, para que ele se torne cada vez mais completo, e acredito que isso ajuda muito a desenvolver seu estilo próprio e sua personalidade musical. A Banda Êxtase se propõe a tocar as músicas em versão de gravação original, mas também cria pot-pourris (várias músicas imendadas tocadas em sequência, sem parar). É um show bastante cansativo, geralmente são dois sets, um de duas horas e outro de uma hora e meia, com um intervalo de 20 minutos entre eles.

Nesta última sexta-feira (05/06), tocamos em um aniversário em um espaço em Volta Redonda-RJ. Foi um show bastante animado, recheado de música dos anos 60, 70 e 80. Fizemos um ensaio durante a semana passada pois precisamos tocar algumas músicas que ainda não tínhamos no repetório.

Eis algumas fotos de um show de formatura que fizemos há pouco tempo:







quarta-feira, 3 de junho de 2009

Chorinho da Serra


Bom dia a todos! Um dos projetos musicais que participo é um grupo chamado "Chorinho da Serra". Este grupo propõe-se a fazer apresentações ao vivo tocando principalmente Choro. Interpretamos choros de autores como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Garoto, Zequinha de Abreu, Joaquim Callado, entre outros. Em nossas apresentações de choro, Dehon Coimbra sola no cavaquinho, bandolim e violão. Eu faço o acompanhamento (harmonia) no violão 6 cordas, mas em alguns choros que Dehon sola no violão, eu acompanho na percussão. Diogo Coimbra faz a condução do rítmo no pandeiro e Till Rodrigues canta alguns choros que possuem letra, espelhando-se na diva Ademilde Fonseca. Mas além do choro, o grupo Chorinho da Serra também toca outros gêneros musicais, como: MPB em geral, Bossa-nova, Samba, Seresta e Forró. Quando estamos no momento MPB, Dehon acompanha no violão, Till canta e eu toco percussão. Há pouco tempo, montei um set de percussão interessante, que funciona de maneira muito versátil, depois postarei uma foto para mostrar.

Neste último fim de semana, nosso grupo Chorinho da Serra fez três maravilhosos shows:
* Sexta-feira 29/05 às 21:00h no Hotel-Fazenda Acalanto, em Conservatória (Valença-RJ)
* Sábado 30/05 às 12:00h na rua do meio, centro de Conservatória (Valença-RJ)
* Sábado 30/05 às 21:00h na pracinha, centro de Conservatória (Valença-RJ)

Antes de falar dos shows, gostaria de falar de Conservatória. No estado do Rio de Janeiro, na região sul-fluminense e também dentro da região do Vale de Café, existe uma cidadezinha chamada Conservatória, que na verdade é um distrito do município de Valença. Este lugar é um ponto turístico cercado de belezas naturais, culturais e artísticas. Geralmente com um clima frio e aconchegante, atrai toda semana centenas de turístas que ficam hospedados em suas diversas Pousadas, Fazendas e Hotéis. Para os amantes da boa música, este é um lugar mágico, onde as noites são repletas de músicos tocando choro, MPB, samba, bossa-nova, seresta, entre outos gêneros, nos restaurantes e bares locais. Realmente é um lugar que vale a pena conhecer.

Os Shows
O Hotel-Fazenda Acalanto realiza todas as sextas-feiras às 21:00h, logo após o jantar, uma apresentação musical para seus hóspedes. Nesta apresentação, com duração de cerca de 2 horas, existe muita interação com o público, que faz perguntas sobre cultura musical, trocam informações, falam de lugares e etc. Neste dia, a apresentação tendeu mais para a MPB e Bossa-nova, mas também não deixamos de tocar alguns choros. Alguns hóspedes deram canja, cantando algumas músicas. É uma apresentação a qual as pessoas assistem e apreciam em silêncio, sentadas em suas cadeiras, sem dançar. É interessante pra nós músicos porque nós temos a certeza de que o público está prestando atenção em tudo que é executado. O clima parecia o de um verdadeiro Sarau, como ocorria no século XIX. Neste caso, nem é preciso tocar o choro "André de sapato novo" para fazer o público assistir quieto (entenderam?). Dehon conseguiu vender alguns de seus CDs.

Já o show de sábado ao meio-dia foi uma animação sem tamanho. Tocamos ao ar livre, durante o almoço, em uma rua onde tem vários restaurantes e as pessoas podem almoçar no lado de fora, cobertos por sombreiros. Começamos calmamente, com baixo volume e músicas calmas, visto que as pessoas estavam almoçando. A medida que os minutos foram passando, o próprio público começou a se agitar, nos fazendo animar o show, tocando alguns sambas e bossas-novas "menos calmas". Foi gradativo, mas com o passar de pouco mais de uma hora e meia, nós já estávamos tocando de tudo um pouco, com o público agitado, cantando e dançando. Algumas pessoas passavam, paravam e olhavam curiosas pro meu set de percussão, tentando entender com semblantes de quem nunca viu antes. Também houve participação de algumas pessoas com as canjas. A animação foi total e tocamos até quase 17:00h !! Sendo que este show seria só de 12:00h às 14:30h. Dehon vendeu cerca de 50 CDs, e disse que nunca vendeu tanto em um único show. Realmente foi um show muito emocionante.

Mais tarde um pouco foi a vez do show na pracinha. Já estava um clima mais frio, mas agradável. O show foi menos agitado que o de tarde, mas não faltou público cantando junto enquanto jantavam e bebiam nas messas do bares. Neste local que tocamos, em frente a pracinha, também existem vários bares ao redor e rotatividade de público, com pessoas passeando e parando par ouvir. Nesta ocasião tocamos MPB e Bossa-nova, pois como estávamos em um ambiente, digamos, "mais popular", talvez não caísse tão bem tocar alguns choros mais específicos.

Enfim, foi um ótimo fim de semana, muito musical e positivo. Na próxima sexta-feira (05/06), vou tocar bateria em um show de comemoração de um aniversário com a Banda Êxtase. Em uma outra postagem, discorrerei sobre o trabalho da banda Êxtase.

Um forte abraço a todos!